O Sol não se pôs,
ainda está claro o céu.
Branca Lua cheia,
parece vestir um véu.
Linda Lua noiva,
eclipse no voal.
Por quem ela espera
na janela divinal?
Espera por ele,
que vai e vem no arrebol?
Linda Lua noiva,
será seu noivo o Sol?
Espera por ele,
que na maré se põe no altar?
Linda Lua noiva,
será seu noivo o mar?
Brinca com os buquês.
A Lua ainda é criança.
O buquê incandescente.
Cada flor que desmancha,
vira estrela cadente.
Assim, a espera não cansa
e faz a vida candente.
quinta-feira, junho 11, 2009
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Um comentário:
Mas isto é a coisa mais linda que eu já li! Ninguém mais poderia descrever desta forma um pôr-do-sol. Eu, que vi aquele mesmo cenário de um ângulo um pouco diferente, tive com as suas palavras a mesma sensação de deslumbramento que senti naquele fim de tarde do dia 6 de junho. Amo você, doce poeta, Carol querida!
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