A senhorita Carol, por estar muito ocupada com seus afazeres, teve que pedir a ajuda do velho escrivão que agora lhe escreve:
Querido Mateus,
Como fiquei preocupada com sua última correspondência! Foi de imediato que solicitei uma audiência com o Rei Lázaro que, gentilmente, me ouviu. Com toda sua nobreza de veterano rei, prontamente, chamou outros distintos senhores para debaterem sobre o meu-seu pedido. Impaciente, fiz menções de urgência, mas até o momento que dito a presente carta ao escrivão oficial do reino, não obtive resposta alguma. Segundo o próprio escrivão, a demora se deve aos impasses relacionados aos meios para se transportar a água e não à má-vontade do digníssimo rei, muito menos, à mesquinhez do ilustríssimo rei. Ora, por que duvidaríamos?
Fico aliviada – bem pouco – em saber que alguma ajuda chegará em breve nas mãos de dois amigos. Por hora, não posso fazer mais nada e me sinto triste por isso. Não que alguém esteja me intimidando ou me privando de liberdade. Segundo o próprio escrivão, o nosso honrado rei é um esclarecido. Ora, por que duvidaríamos?
Caro Mateus, a mensagem termina aqui e passará pelo iluminado Rei Lázaro antes de ir pelos trilhos. Os grifos foram feitos a pedido da senhorita Carol que os justificou dizendo: “Ele não pode duvidar que estou vivendo com pessoas de elevado caráter”, ao que respondi: ora, por que duvidaria?
Cordialmente,
o Escrivão.
Pimentinha&Teodoro
Pelo ar.
domingo, fevereiro 24, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário